sábado, 14 de novembro de 2009

EPITÁFIO

E porque da vida a potência da morte é parte inseparável, um dia, quando eu morrer, porque todo mundo morre um dia, pedirei humildemente emprestadas as palavras que Marguerite Yourcenar deu ao Imperador Adriano:
"Pequena alma, alma terna e inconstante, companheira do meu corpo, de que foste hóspede, vais descer àqueles lugares pálidos, duros e nus, onde deverás renunciar aos jogos de outrora. Por um momento ainda contemplemos juntos os lugares familiares, os objetos que certamente nunca mais veremos... Esforcemo-nos por entrar na morte com os olhos abertos..."

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